Desde de fevereiro quando me escrevi no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para a universidade Federal de Santa Catarina ( UFSC), já sabia que teria que me mudar para outro estado caso fosse aprovada, ficar longe da minha família principalmente do meu pai e da minha vò.
No começo de maio quando li o e-mail que eu fui aprovada na segunda chamada para cursar jornalismo na UFSC foi uma felicidade que não cabia dentro do peito, cursar o curso que eu desejava numa Federal era uma oportunidade única, minha família quando contei todos ficaram felizes por mim, mas também tristes pela a distância que eu ia está deles.
No dia da minha mudança 14 de junho foi muito triste me despedir da minha vó e do meu pai chorei muito, apesar que ia visita-los em breve, o primeiro mês foi o mais difícil pois eu sentia muita falta do deles, me pegava sempre chorando.
Minha mãe mora comigo ela me ajudou muito , me apoiou desde do início quando tivemos que nos mudar e principalmente me fez entender que tenho que viver a saudade junto com a felicidade de estar realizando o meu sonho
Quando começou o primeiro semestre dia 31 de julho, eu estava numa felicidade e com um sentimento de gratidão, que tudo o que eu fiz valeu a pena, chegou o dia de começar o meu sonho cursar jornalismo, me senti muito acolhida não só pela Cidade Florianópolis, pela a universidade e principalmente pelos colegas que me incluíram desde do primeiro dia.
A mudança não só me fez aprender lidar com a saudade dos meus familiares, eu cresci, me permiti, me libertei dos meus medos de sair de casa sozinha, e principalmente eu me aceitei do jeito que sou sem vergonha de sair em lugares públicos de muletas, agora vou e volto da faculdade de ônibus sozinha com as minhas muletas cor de rosa, saudades eu tenho sempre mas aprendi a conviver é a consequência de realizar o meu sonho.
Uma dos motivos que escolhi o curso de jornalismo e por quê gosto de viajar, conhecer lugares novos e pessoas, quero conhecer muitos países, por isso desde da graduação tenho que aprender conviver com a distância, a emoção de estar vivendo mais essa etapa da minha vida não é apenas minha mas também dos meus familiares.
Fonte: Foto: Leila Fachinetto