Brigas e algazarras são registradas semanalmente no Centro de Criciúma

O problema se arrasta por anos.

Por Tcharlles Fernandes

As brigas e algazarras na ruas proximidades da Henrique Lage, no Centro de Criciúma, parecem não ter fim. Todos os finais de semanas são registrados os mesmos incidentes. O problema se arrasta por anos, por conta das casas noturnas que se localizam nas adjacências da rua.

De tempos em tempos, quando o caso volta a ganhar destaque nos noticiários, o comando da Polícia Militar (PM) desenvolve operações pontuais para tentar amenizar a situação. A polícia deixa o local e tudo volta ao “normal”.

Há anos isso acontece e ninguém faz nada. Eu desenvolvi um quadro de depressão por conta dessa situação. Estou doente, gastando com tratamentos, mas toda semana é a mesma coisa, falou um moradora.

O tema já chegou a ser discutido no Poder Legislativo municipal, em abril de 2022. Na época, uma lei foi criada com intenção de tentar diminuir a incidência das ocorrências, porém até o momento nada mudou.

Na última sexta-feira (22), mais um episódio de violência foi registrado no local. Por conta da perturbação, a PM precisou fazer disparos de bala de borracha para dispensar os envolvidos.

A PM precisa ser mais dura nas proximidades da 1051. Só aparecem quando são acionados. Não há policiamento de forma a evitar aglomerações. Desse jeito, fica muito difícil morar aqui, desafabou José Mário, morador do local há 27 anos.

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