Após a divulgação da matéria em que Alessandro Denizard Moura, de 33 anos, conhecido como “vendedor sincero” figura como acusado de aplicar golpes que podem chegar a R$ 10 milhões, novas vítimas relatam que também foram lesadas pelo vendedor.
Eu levei uma lambada de R$ 300 mil daquele canalha. Ele veio até a minha revenda, disse que queria um carro para fazer uma rifa e me pagaria logo após o sorteio. Ele vendeu o carro para outra pessoa, não entregou o carro ao vencedor da rifa e me deixou com um prejuízo de R$ 300 mil. Além disso, ele me bloqueou do WhatsApp, do Instagram, de tudo, disse um comerciante de Criciúma.
Em outro caso, um empresário de Araranguá relata que após prestar um serviço ao “vendedor sincero”, o acusado “desapareceu”.
Trabalho com comunicação visual. Fiz a fachada da loja dele inteira. Só em materiais, gastei cerca de R$ 70 mil. Logo após o serviço, ele me bloqueou e nunca mais me atendeu, comentou.
Outra vítima, em contato com a reportagem, disse que participou de uma rifa e ganhou uma motocicleta de cerca de R$ 100 mil, porém até agora não conseguiu legalizar o veículo.
Em 2023, participei de uma rifa promovida pelo “vendedor picareta” e ganhei uma moto da BMW. Ele me entregou a moto, mas ela tá aqui em casa e não posso sair na rua com ela. Não tem documentação, está atrasada e não consigo contato com ele. Ele continua promovendo rifas e enganando o povo, falou.
Procurado para se manifestar sobre o assunto, até o momento Alessandro não respondeu a reportagem. O espaço segue aberto.